Conselho Pastoral de Ponta Delgada aceita desafio diocesano de “viver o Evangelho a partir das periferias”

Reunião aprovou programa pastoral da Ouvidoria

O Conselho Pastoral da Ouvidoria de Ponta Delgada acaba de dar “luz verde” ao programa pastoral que tem como tema central “Viver o Evangelho a partir das periferias”.

O programa pastoral, que define a celandariazação anual da atividade na ouvidoria, composta por 28 sacerdotes, um deles acabado de ordenar,  distribuídos por quatro zonas do concelho de Ponta Delgada, propõe uma ação no terreno com a realização de vários eventos entre eles uma reunião de todas as religiosas da ouvidoria que se realiza já no próximo dia 1 de novembro, pelas 15h00 no Colégio de São Francisco Xavier, em Ponta Delgada. Nesse mesmo dia, à noite, realiza-se uma vigilia de oração pelas famílias na Igreja da Saúde, nos Arrifes, em Ponta elgada.

Também no dia 3 de novembro, dia dos 480 anos da diocese de Angra, haverá a adoração eucariistica, das 8h00 às 18h00, no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

O desenvolvimento de ações no âmbito da pastoral familiar, nomeadamente as reuniões de casais e a celebração da semana da vida,  o acompanhamento das crianças da catequese, as romarias quaresmais na ouvidoria, a conferência sobre o “Centenário das Aparições de Fátima”, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Março são alguns dos eventos mais relevantes.

O responsável pela Ouvidoria de Ponta Delgada pede aos sacerdotes e aos leigos da ouvidoria que promovam a “organização pastoral nas famílias, nas paróquias, comunidades religiosas, serviços pastorais”  que “não poderá ser teórica, nem meramente catequética e litúrgica nem centrada no tradicionalismo do `sempre se fez assim´ mas presente no mundo com uma criatividade na vivencia concreta da dimensão social da evangelização”.O Pe José Medeiros Constância sublinha a importância de “estarem atentos ao mundo dos Açores e do território desta Ouvidoria, nas suas realidades sociais e culturais, como um verdadeiro campo de Deus” e sobretudo, identificarem quem são e onde se encontram essas periferias, “os últimos, os mais pobres e os mais necessitados”.

O sacerdote deixa ainda um repto:” como podemos viver o Evangelho a partir dos mais pobres? Ou em situações como as do mundo da economia e da finança, que desafiam e por vezes afrontam alguns valores centrais da proposta de Jesus? Como viver o Evangelho com o horizonte de justiça? Como fazer do Evangelho um estilo de vida?”

De acordo com o responsável pela Ouvidoria de Ponta Delgada todo este trabalho de pastoral exige “uma grande conversão espiritual e pastoral numa verdadeira revolução da ternura nas periferias existenciais”.

 

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