Diagnosticar e formar são as duas grandes apostas do Serviço Diocesano da Catequese, evangelização e missão

Padre Igor Oliveira quer avaliar “eventuais danos” provocados pela paragem imposta pela pandemia

O regresso à catequese presencial, de acordo com um novo modelo mais próximo dos jovens, é o momento oportuno para o Serviço Diocesano da Catequese, Evangelização e Missão tirar uma radiografia à forma como os diferentes agentes se posicionam depois da pandemia.

“Vamos ver quais foram os danos, o que sobreviveu e como serão retomados os trabalhos nas diferentes paróquias” disse ao Igreja Açores o jovem sacerdote que quer fazer, “no terreno um levantamento do número de crianças e jovens e o número de catequistas mobilizados” em toda a diocese.

“Sabemos que há párocos receosos, quem a pandemia deixou sequelas, mas o importante agora é perceber como estão as coisas no terreno” refere o sacerdote.

“Este ano já se nota um maior desconfinamento e maior esperança na normalização das catequeses mas também nos novos projectos com a formação dos catequistas de acordo com o novo projecto nacional” adianta ainda, sublinhando que este novo modelo de cateque “mais próximo” será desenvolvido já em São Miguel e na ilha Terceira.

O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, António Moiteiro já veio para o terreno defender um modelo de catequese que “pode ajudar a criar um novo sentido de comunhão”, isto é,  “um novo modelo de catequese capaz de gerar um novo sentido de pertença” numa sociedade cada vez mais individual.

“A atitude de compaixão, a misericórdia é a atitude de que precisamos hoje para replicarmos o modo como Jesus estava perante as pessoas com que se encontrava”, disse o prelado, citado no ”site” Educris, da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

“A catequese tem aqui um papel fundamental. No criar comunidade. A Catequese é abrir a porta e manter essa porta aberta para que outros possam entrar nesta comunhão”, acrescentou, manifestando o propósito de que “haja uma catequese para aqueles que partilham a mesma vida, anseios e aspirações”.

“Não podemos pensar nos filhos sem os pais caminharem com os filhos na transmissão da fé”, sublinhou o presidente da Comissão Episcopal.

 

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