Ermida mais antiga da ilha reabre ao culto no dia 1 de novembro

A ouvidoria da Povoação reabre a Ermida de Santa Bárbara

O mais antigo templo católico da ilha, onde foi celebrada a primeira missa dos primeiros povoadores que chegaram a São Miguel- a ermida de Santa Bárbara na Lomba do Carro, Povoação- vai ser reaberto ao culto depois das obras de conservação e restauro, informa o boletim Mater Dei, da paróquia da Mãe de Deus, da Povoação.

No dia 1 de novembro, pelas 15h00, realiza-se uma procissão a partir da Igreja do Rosário com a Imagem de Santa Bárbara até á ermida onde será celebrada a Eucaristia da Solenidade de todos os Santos.

Na tarde do dia 1 de novembro, pelas 15h00, sairá a Procissão, com a Imagem de Santa Bárbara, da Igreja do Rosário em direção à Ermida onde será celebrada a Eucaristia da Solenidade de todos os Santos.

De cordo com as anotações da visita pastoral a este lugar, em 1751,  já nessa altura a ermida precisava de obras de vulto justiçando-se a necessidade deste lugar de culto para acolher todos os residentes nesta zona da vila.

Ao longo dos séculos a Ermida sofreu diversas alterações, principalmente devido aos desastres naturais que assolaram a ilha. Depois do tremor de terra de 1879, a Ermida ficou de tal modo danificada que, anos depois, foi reconstruída, tendo servido de curato sufragâneo desde 14 de Novembro de 1894, data em que foi benzida.

Encontrando-se em ruinas há já muitos anos, foi agora recuperada a expensas do Programa Comunitário PRORURAL+, graças aos esforços de um grupo de povoacenses e ao apoio da Autarquia.

O pároco, Pe João Ponte, sublinha que “ao acompanharmos a Imagem da Virgem e Mártir Santa Bárbara, pensemos nos Mártires de ontem e de hoje e questionemo-nos: como testemunho Jesus Cristo na minha vida?” para logo acrescentar: “Santa Bárbara é o exemplo de tantos mártires que com o seu sangue semearam, e ainda hoje semeiam, o Evangelho de Cristo que nos dá Vida Eterna. Pensemos também em todos aqueles que ao longo destes séculos doaram as suas vidas para que pudéssemos hoje aqui estar a colher os bons frutos do seu testemunho”, conclui.

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