Grupo de padres ordenados em 2000 celebra 15 anos de sacerdócio em Vila Franca do Campo

Festa coincide com inauguração da Casa Sacerdotal da paróquia da Matriz

Os sacerdotes ordenados no ano 2000 e que completam 15 anos de presbitério no próximo dia 25 de junho vão celebrar em conjunto a passagem deste aniversário, numa eucaristia às 12h30 para a qual convidam toda a comunidade.

Este grupo, composto por 10 sacerdotes, embora um tenha pedido dispensa do ministério, é composto por três irmãos – os Padres Adriano, José e Paulo Borges- e constituiu o grupo maior ordenado de uma só vez pelo Bispo de Angra, que na altura completava quatro anos à frente da diocese.

Esta cerimónia coincide também com a inauguração da Casa Sacerdotal da Matriz de Vila Franca do Campo, igreja onde paroqueia um dos irmãos Borges, o Pe José Borges que, como anfitrião, escreveu aos colegas uma carta a desafiá-los a “viverem juntos este momento de graça”.

Na missiva, o Pe Jose Borges lembra que “os sacerdotes do ano dois mil são padres novos, porque estão no vigor da vida, mas chamados à maturidade que a meia-idade lhes dita e ao mesmo tempo vivem na adolescência (15 anos) da vocação sacerdotal. De facto estão no seu melhor”.

Classificando estes 15 anos como “um misto de aventura e corresponsabilidade”- título da carta, o sacerdote justifica a iniciativa  que “acontece para dizer que o tempo não é fugaz e há coisas, pessoas e acontecimentos que são eternos”.

“É tão belo ver que o Senhor Jesus a uns fez poetas, a outros músicos, a outros amigos do saber, a outros amantes da Palavra, e a todos fez buscadores do bem, da verdade e da esperança, na senda da construção do seu Reino”, refere o Pe José Borges.

Sublinhando a amizade e fraternidade que os une, refere que “ não foi por acaso que a vida nos fez encontrar e Jesus ser o elo da nossa amizade fraterna” e por isso expressa um desejo:”Que esta festa seja um encontro cheio de luz e de paz”.

“A maioria de nós nunca mais esquecerá esse tempo da juventude, porque é nela e na adultez que se plasmam os ideais de beleza e se realizam as marcas profundas dos conflitos, dos afetos e das emoções. Levaremos a todo o lado esses momentos de alegria e marcarão a diferença apagando do dicionário da vida as palavras: medo, culpa e pecado” refere ainda o pároco da Matriz de Vila Franca do Campo.

Na carta enviada aos colegas, a que o Sítio Igreja Açores teve acesso, o sacerdote agradece a todos os que contribuiram para este processo formativo, “aos pais, irmãos, amigos, professores e ao senhor Bispo que tiveram a grande preocupação de transmitir sementes de luz, esperança e fé”.

Por outro lado, vinca o compromisso destes sacerdotes com as comunidades que serviram no passado ou servem atualmente,  “a onde são chamados a anunciar as possibilidades de Deus e não as suas incapacidades”. E termina, lembrando que “em todo o tempo desejam despertar consciências para um mundo melhor e aspiram viver à maneira de Jesus, renunciando ao comodismo, ampliaando os horizontes de conhecimento, dando sempre o seu melhor”.

Deste grupo fazem parte os padres :Adriano Manuel Torres Borges, natural da Ribeirinha da ilha de S. Miguel, ecónomo da diocese e vigário paroquial do Curato de São Carlos em Angra do Heroísmo; Teodoro Manuel Sousa Medeiros, natural dos Arrifes, professor no Seminário Episcopal de Angra e pároco da Feteira e Fonte do Bastardo, na ilha Terceira; José Alfredo Torres Borges, natural da Ribeirinha da ilha de S. Miguel e atualmente trabalha em Vila Franca do Campo; Marco Paulo de Bettencourt Gomes, natural da ilha de Santa Maria e atualmente pároco da Fajã de Cima; Marco Paulo de Matos Martinho, natural da ilha do Faial  e responsável pela paróquia de Santa Maria Madalena na ilha do Pico onde é também ouvidor eclesiástico; Norberto José Toste Brum, natural de Vila Franca do Campo ; pároco em Santa Clara, Ponta Delgada e diretor diocesano da pastoral juvenil; Paulo Jorge Monteiro da Cunha Areias, natural de Vila Real – Continente – e atualmente trabalha na Alemanha, com as Comunidades Emigrantes; Paulo Jorge Torres Borges, natural da Ribeirinha da ilha de S. Miguel e atualmente pároco na Fajã de Baixo, dirigindo o Serrviço Diocesano da Pastoral da saúde e Roberto Jorge Borges Cabral natural da Fazenda do Nordeste e pároco da  Conceição da Ribeira Grande.

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