Igreja açoriana desafiada a ser “criativa” e “profética” nas questões sociais

Segundo dia de trabalhos do Conselho Pastoral Diocesano arranca com discussão do documento de trabalho que resulta da auscultação das várias estruturas diocesanas

A Igreja tem de saber aproveitar a sua “estrutura capilar”, articular melhor a sua ação pastoral nos diferentes domínios e formar melhor quem coordena e responde socialmente, sem se desviar do essencial que é conhecer a realidade e agir sobre ela de acordo com os valores do Evangelho.

As prioridades da ação pastoral diocesana estiveram em análise no arranque do segundo dia de trabalhos da XI sessão Plenária do Conselho Pastoral Diocesano, que está reunida em Ponta Delgada desde ontem.

”A vida pastoral precisa de estar articulada e ser feita com os pés assentes na terra” disse o bispo de Angra sublinhando que para um crente “qualquer que seja a realidade- e a de hoje é difícil- haverá sempre a criatividade iluminada pelo Espírito Santo para uma intervenção acertada”.

D.João Lavrador que encerrou o debate do Conselho relativamente ao primeiro tema de discussão- “Vida pastoral diocesana: que prioridades pastorais são apontadas pela realidade nos Açores- que sonhos e esperanças levamos nós” destacou que “a estrutura capilar da igreja é uma mais valia para uma intervenção social” que precisa ser pensada “estrategicamente” tendo sempre presente a necessidade “de uma formação” adequada aos tempos modernos, tirando partido das novas tecnologias e sem descurar a realidade concreta.

“Espera-se que a igreja seja formadora e que alimente mentalidades que eduque e forme crianças e jovens com valores. Acima de tudo, é preciso convidá-los a aprofundar a irem ao encontro e descoberta de Jesus Cristo e dos valores inerentes a Boa nova”, refere o documento de trabalho deste Conselho Pastoral Diocesano.

E perante a realidade concreta “é proposto o caminho da pastoral social ou sócio caritativa baseada na linha da igreja serva dos pobres, presente no mundo em transformação cristã, numa vivência da dimensão social da fé”.

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