Igrejas de São Miguel e Graciosa só reabrem no dia 31 de maio

Nas restantes ilhas igrejas estão abertas desde o dia 18. Grande teste às celebrações comunitárias com a presença de fieis acontece no fim de semana

Com as coroações do Divino Espirito Santo canceladas, mas com algumas novenas a decorrer desde segunda feira,  e um desejo crescente de participação de fieis na Eucaristia, o grande  teste às igrejas açorianas aonde já é possível celebrar com a presença física de fieis, acontece este fim de semana.

O Bispo de Angra numa carta dirigida a todos os sacerdotes e leigos envolvidos nas celebrações pede prudência e respeito pelas orientações da Direção Regional de Saúde.

De acordo com as orientações, as igrejas não devem ter uma ocupação superior a um terço da sua capacidade; os fieis devem permanecer distanciados cerca de dois metros e a comunhão é dada na mão e pelo sacerdote que se desloca ao lugar onde se encontram os fieis para evitar filas. A entrada da Igreja deve haver uma desinfeção das mãos e todos os fieis devem usar máscara que só deve ser retirada na altura da comunhão. O sacerdote no momento da comunhão deve desinfectar as mãos, antes e depois e, deverá utilizar máscara.

A entrada e saída na Igreja deve ser feita por portas diferentes para evitar cruzamentos e os coros existentes devem manter um distanciamento físico considerável devendo ser reduzidos ao mínimo de elementos.

Para já só as igrejas das ilhas do grupo central e ocidental estão abertas. Na Graciosa e em São Miguel só abrirão no dia 31 de maio.

Na carta escrita a todos os sacerdotes sobre as regras de reabertura das Igrejas, D. João Lavrador pediu responsabilidade cívica de todos os cidadãos como a unica atitude de prudência possível.

A carta divulgada pelo bispo de Angra determina que as celebrações dos sacramentos que implicam contacto físico, devem ser ponderadas e reduzidas ao menor número de participantes possível.

Para o sacramento da Reconciliação, será necessário seguir as normas de segurança de saúde e garantir o devido distanciamento entre o confessor e o penitente, protegendo sempre o inviolável segredo da confissão.

As exéquias cristãs devem ser celebradas no templo (com celebração da Palavra ou da Eucaristia) “e/ou no cemitério com a presença dos familiares”, tendo em conta as normas de segurança que impeçam a transmissão do novo coronavírus.

Quanto às catequeses e outras ações formativas, “continuarão a ser realizadas apenas por meios telemáticos até ao final deste ano pastoral”, que coincide, no essencial, com o ano letivo.

A diocese anuncia também que “procissões, festas, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares passíveis de forte propagação da epidemia” ficarão adiadas .

Scroll to Top