II Domingo da Páscoa celebra o Domingo da Divina Misericórdia

A data, instituída por São João Paulo II, é assinalada em todo o mundo cristão desde 2000. Bispo celebra na Sé, sem fiéis mas com transmissão nos órgãos de comunicação social e digital. RTP Açores transmite a missa do Santuário do Senhor Santo Cristo, às 11h00

A Igreja Católica celebra, neste segundo Domingo da Páscoa, um dia especialmente dedicado à Divina Misericórdia.

“Com confiança, rezemos a Jesus Misericordioso pela Igreja e por toda a humanidade, especialmente pelos que sofrem neste tempo difícil. Que o Senhor ressuscitado reavive em nós a esperança e o espírito de fé”, declarou o Papa na passada quarta-feira na audiência geral.

Nos Açores, à semelhança do que acontece em todo o mundo católico, a data é assinalada festivamente em toda a igreja. O bispo de Angra presidirá à missa na Sé, às 11h00, com transmissão em direto  nos meios de comunicação social- Antena 1 Açores e Rádio Clube de Angra- e na Vitec.

Também este domingo, às 11h00, a RTP Açores irá transmitir a eucaristia dominical a partir do Santuário do Senhor Santo dos Milagres, em Ponta Delgada.

No Faial, na Matriz da Horta, será celebrado o Domingo da Divina Misericórdia com a missa às 12h00, transmitida pela rádio- Antena 9-e pelas redes sociais. À tarde, para assinalar a festa do Senhor aos Enfermos, tradicional na paróquia dos Flamengos, haverá uma hora de adoração eucarística com bênção dos doentes, também transmitida via facebook, sem a presença de fieis.

No Pico, a Missa de Santa Maria Madalena será transmitida através da Rádio Pico e do site online da Ouvidoria do Pico.

Em Santa Maria, a missa é vespertina e será celebrada este sábado às 18h00, a partir da Matriz de Vila do Porto, com transmissão nos órgãos de comunicação social e digital.

Na Terceira, as paróquias de Porto Judeu (11h00) e Porto Martins e Fonte Bastardo (12h00) assinalarão também o Domingo da Misericórdia, com transmissão online.

Estas são algumas das transmissões que pode seguir em direto neste segundo Domingo da Páscoa, que celebra a festa da Divina Misericórdia, uma festa inscrita no calendário da Igreja por São João Paulo II, em 2000, ano em que canonizou Santa Faustina Kowalska.

A base desta devoção vem de revelações privadas a Santa Faustina, religiosa polaca que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia no povoado de Plock, na Polônia.

A Divina Misericórdia é vinculada de modo especial ao Evangelho do segundo Domingo da Páscoa, representada no momento em que Jesus aparece aos discípulos no Cenáculo, após a ressurreição, e lhes dá o poder de perdoar os pecados.

Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande Domingo, segundo as Normas Universais do Ano Litúrgico. Este Tempo Pascal começou na

na Vigília Pascal, com a Ressurreição de Cristo, e é celebrado durante sete semanas, até a vinda do Espírito Santo no Domingo de Pentecostes.

Esse tempo litúrgico, de imensa força e significado, é uma profunda celebração da Páscoa de Cristo, que passa da morte à vida.

O Tempo Pascal é também a Páscoa da Igreja, Corpo de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor e no Senhor. É um tempo que prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e aguarda, ao final destes cinquenta dias, o dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes.

Trata-se do domingo que encerra a oitava da Páscoa, ou seja, é o segundo domingo do Tempo Pascal, sendo que o primeiro foi o próprio Domingo da Páscoa, a grande solenidade da Ressurreição de Cristo.

A celebração da Divina Misericórdia é enriquecida com a possibilidade de indulgência plenária:

“Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos” (Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002).

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