Bispo de Angra concretiza desejo de uma igreja ministerial dando protagonismo aos leigos

D. João Lavrador atribui pelouros da igreja insular de forma a que a estrutura “seja uma expressão da participação e da co-responsabilidade de todos os batizados”

O bispo de Angra acaba de assinar o Decreto  das nomeações para o próximo ano pastoral 2017/2018 e atribui da direção de quatro serviços e organismos diocesanos a leigos.

D.João Lavrador, que desde que chegou à diocese tem defendido uma igreja ministerial, concretiza agora este seu objetivo de forma a que a estrutura “seja uma expressão da participação e da co-responsabilidade por parte de todos os batizados”, avança o preâmbulo do decreto das nomeações.

Nesse mesmo texto, o prelado afirma que a evangelização “é missão de todo o Povo de Deus” e, por isso, convida “toda a comunidade diocesana”, e de modo particular o presbitério, “no gesto evangélico de envio de sacerdotes para novas tarefas pastorais a renovar a expressão mais sublime e feliz do seguimento de Jesus Cristo na generosidade, na liberdade autêntica, na fidelidade e na docilidade ao apelo de Cristo”.

O responsável pela igreja insular apela ao “compromisso” de todos e lembra que “este é o tempo de reforçarmos o nosso empenho, pela oração e pela dinamização, pelas vocações sacerdotais”.

No texto que precede as nomeações dirige-se aos presbíteros que agora vão iniciar funções sacerdotais agradecendo “este seu gesto de aceitarem os novos desafios que lhes são lançados” e convida as comunidades cristãs a “reconhecerem a exigência do acolhimento e da renovação cristã”. O prelado deixa, igualmente, uma palavra de agradecimento e reconhecimento a todos os que cessam funções pastorais, seja por limite de idade ou por questões de saúde. Por outro lado, exorta os que permanecem nas mesmas ocupações “a colocarem-se em atitude de permanente renovação e de implorarem ao Espirito da Sabedoria que nos ilumine para uma autêntica evangelização do mundo de hoje”.

O prelado deixa uma palavra ao sacerdote espiritano (Pe Agostinho Tavares) que a partir do próximo ano pastoral estará nas Flores e deixa também uma palavra “de saudade” para os 6 sacerdotes que faleceram este ano na diocese.

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