Resplendor do Senhor Santo Cristo já está em Lisboa no Museu Nacional de Arte Antiga

A joia foi transportada com elevados níveis de segurança.

O Resplendor do Senhor Santo Cristo dos Milagres, a joia mais emblemática do tesouro composto por cinco peças, já se encontra em Lisboa, no Museu Nacional de Arte Antiga onde ficará até ao final do mês de outubro, para integrar a exposição “Splendor et Gloria” que juntará mais quatro peças de ourivesaria portuguesa do período barroco entre 1756 e 1780.

A joia saiu do Convento da Esperança esta terça-feira de manhã, depois de devidamente fotografada e de ter sido assinado um termo de responsabilidade, com a hora e data de saída, na presença do Bispo de Angra, tendo sido escoltada por elementos da força de segurança e acompanhada por um elemento do Serviço Diocesano dos Bens Culturais da Igreja e por um técnico do Museu Nacional de Arte Antiga.

Depois seguiu de avião para Lisboa, ao fim da tarde, e já se encontra neste momento à guarda do Museu Nacional de Arte Antiga, depois de ter sido transportada do aeroporto da Portela numa carrinha blindada, de transporte de valores e escoltada por batedores, conforme de resto estava previsto desde o inicio de todo este processo.

“Tudo correu conforme estava previsto e dentro da normalidade, com os padrões de segurança definidos e exigíveis nestas situações” reiterou ao Portal da Diocese o elemento diocesano de ligação entre a Diocese de Angra e o Museu Nacional de Arte Antiga, que não deixou de sublinhar “a boa colaboração das irmãs que zelam pelo Tesouro”, em Ponta Delgada, na disponibilização da peça.

D. António de Sousa Braga esteve sempre presente em todos os momentos e acompanhou a peça rumo a Lisboa.

“A participação do resplendor na exposição deve ser entendida como um testemunho da importância da devoção ao Santo Cristo dos Milagres”, sublinhou uma vez mais D. António de Sousa Braga ao Portal da Diocese.

“Entendo que o resplendor será mensageiro da dignidade da fé açoriana, alicerçada na partilha e na comunhão” e que, por outro lado, a joia, “além da sua dimensão religiosa”, tem também “um valor patrimonial, cultural e histórico que importa partilhar com toda a comunidade humana, seguindo de resto as orientações da Igreja”, conclui o prelado diocesano.

A joia vai integrar a exposição “Solendor et Gloria”, conjuntamente com a Custódia da Sé Patriarcal de Lisboa, a Custódia do Paço da Bemposta, o Resplendor do Senhor dos Passos, da Igreja da Graça e a Venere das Cinco Ordens de D. João V.

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