Serviço Diocesano de Liturgia vai criar comissão diocesana para a pastoral dos acólitos

Pe. Marco Sérgio Tavares será o responsável

O Serviço Diocesano de Liturgia vai constituir uma comissão especifica para o acompanhamento da pastoral dos acólitos a partir do próximo ano pastoral avançou ao Igreja Açores o seu responsável, Pe Marco Luciano Carvalho.

“Nós sentimos a necessidade de formação de uma equipa que dinamize esta pastoral porque vemos que é necessário um acompanhamento diferente deste ministério” sublinhou o sacerdote adiantando que a comissão será composta por leigos com um sacerdote a acompanhar.

“Nós queremos trabalhar mais por sectores. Este serviço é muito abrangente, toca vários ministérios e por isso haverá ganhos e vantagens entregando cada uma dessas áreas a pessoas especificas. O Pe. Marco Sérgio vai ser o assistente desta equipa que será constituída fundamentalmente por leigos”, precisou o diretor do Serviço de Liturgia.

No último fim de semana decorreu nas Flores a V Peregrinação Diocesana de Acólitos que reuniu mais de 100 acólitos de seis das nove ilhas do arquipélago. Centrados no exemplo de Maria e no Centenário das Aparições, a peregrinação contou com algumas conferências e oficinas de introdução à liturgia como noções básicas sobre as alfaias litúrgicas ou as cores litúrgicas, algumas delas protagonizadas pelo diretor do Serviço Nacional de Acólitos, Pe. Luís Leal. Mas este ano, atendendo a que muitos do acólitos já estão numa fase mais avançada, foram introduzidos novos temas como as noções sobre o Missal Romano.

“De ano para ano os conhecimentos vão aumentando e vê-se que já existe algum trabalho de casa. Alguns passos estão a ser dados na paróquia e na ouvidoria… e quando chegam a este momento já são capazes de dialogar e pensar sobre estes assuntos” destacou o Pe. Marco Luciano.

No entanto, o sacerdote não esconde a sua desilusão pelo facto de haver, pelo menos 3 ilhas, que nunca participaram nestes encontros- Terceira, Santa Maria e Corvo.

“Seria interessante que ilhas como a Terceira, Santa Maria ou Corvo sentissem necessidade de fazerem parte desta barca, sobretudo a Terceira que nestes cinco anos não teve uma única presença” lamenta o sacerdote.

Por isso deixa um repto: “ peço aos meus colegas que reflitam sobre esta realidade e percebamos o que temos de fazer para que isto seja diferente. Nós, enquanto serviço diocesano, estamos disponíveis para nos mobilizarmos e deslocarmos para um trabalho diferente. Da minha parte há uma total abertura para dialogar e mobilizar” refere ainda o Pe Marco Luciano.

“Não é só importante dizermos que temos na nossa paróquia; a consciência e comunhão diocesana tem que ser um caminho a percorrer. Há estradas que ainda não foram trilhadas e esta é uma delas. Olhem para isto e percebam se Deus não lhes pede que a postura seja outra”, conclui o sacerdote.

A próxima Peregrinação Diocesana de Acólitos realiza-se na primeira semana de julho de 2018 na ilha Graciosa.

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