Banco Alimentar regressa à rua no último fim de semana de novembro

Entrevista à presidente do Banco Alimentar da Terceira, Mónica Oliveira

A proximidade e uma resposta efetiva às necessidades dos mais frágeis é a receita que a presidente do Banco Alimentar da ilha Terceira aponta para socorrer o maior número de pessoas e famílias, de forma a que seja menor o número de excluídos dos apoios.

“O risco de ficar de fora  é menor nos Açores. Preocupam-nos os idosos, pessoas solitárias sem estrutura de apoio, e por isso a nossa atenção centra-se muito na proximidade, isto é, acompanhar as pessoas. Se por exemplo, num mês a pessoa procura-nos no mês seguinte se não o fizer vamos nós atrás para perceber se aquela necessidade de ajuda foi pontual ou não”, refere Mónica Oliveira.

“Na pandemia, houve muita perda de rendimento direto e imediato. Depois,  as crianças em casa constituíram uma despesa diferente à qual procurámos ser muito sensíveis”, adiantou ainda.

“ Procurámos ser e ter uma resposta rápida e pronta no inicio da pandemia. Forçamos fileiras e conseguimos encontrar estratégias comuns de forma a entrelaçar os esforços e nós conseguimos responder; foi uma dinâmica muito diferente”.

“Não tínhamos a força motriz que eram os nossos voluntários; tínhamos de seguir todas as regras, mas de uma maneira geral as pessoas aderiram às diversas campanhas, quer as empresas, quer os individuais e a solidariedade foi reforçada” acrescentou.

“Se há algo que esta pandemia mostrou é que nada deve ser dado por garantido; uma vida estável pode desequilibrar-se. Foram momentos diferentes, aos quais tivemos de nos adaptar”.

“Devemos estar cautelosos e reforçar a nossa capacidade de agir em circunstâncias diferentes” frisa.

“O trabalho em rede é fundamental e decisivo”, esclarece.

A entrevista à presidente do Banco Alimentar pode ser ouvida no programa de rádio Igreja Açores deste domingo, aqui.

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