Católicos com novo Missal Romano em português em vigor a partir de 14 de abril

Bispos propõem novas formas de celebrar e viver melhor a eucaristia

A Igreja Católica em Portugal vai adotar, a partir de 14 de abril, uma nova tradução do Missal Romano, que introduz algumas alterações aos diálogos nas missas e às fórmulas sacramentais, anunciou hoje a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
Na nota pastoral “Celebrar e viver melhor a Eucaristia”, hoje divulgada, a CEP informa que a terceira edição portuguesa do Missal Romano foi aprovada por este organismo em 14 de novembro de 2019 e validada pelo Papa Francisco no dia 08 de janeiro de 2021, tendo sido confirmada pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 13 de outubro de 2021.
“Esta edição para as celebrações da Missa em língua portuguesa deve ser considerada ‘típica’ para a Igreja peregrina em Portugal, oficial para o uso litúrgico, e poderá usar-se após a sua publicação, entrando em vigor a partir do dia 14 de abril de 2022, Quinta-Feira da Semana Santa”, lê-se no documento hoje divulgado, acrescentando que “os novos textos do Missal Romano em língua portuguesa são oferecidos ao Povo de Deus num tempo de aprofundamento da reforma litúrgica que brotou do Concílio Vaticano II”.
A CEP considera que “à pastoral e à espiritualidade litúrgicas exige-se (…) um renovado empenhamento pela palavra de Deus na participação litúrgica dos fiéis”, com o novo Ordinário da Missa a dispor a partir de agora “de maior variedade nas saudações, no ato penitencial, no convite à oração sobre as oblatas, na introdução ao Pai nosso, nas fórmulas de despedida da assembleia no final da celebração”, além de outras alterações.
“O conhecimento de todas essas possibilidades, por parte dos que têm a missão de presidir à mais santa das assembleias do povo de Deus, deve quebrar rotinas. A novidade deve introduzir variedade e sentido de adaptação, em ordem a uma prece mais viva”, sublinha a CEP na nota pastoral.
Os bispos portugueses entendem que, “os livros litúrgicos são o primeiro e o essencial instrumento para a digna celebração dos mistérios, além de serem o fundamento mais sólido para uma eficaz catequese litúrgica. Isto é verdade para cada livro litúrgico, mas muito mais para o Missal que, juntamente com os outros livros em uso na celebração eucarística, está ao serviço do mistério que constitui a fonte e o cume de toda a vida cristã”.
(Com Lusa)
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