Cinco anos de Pontificado de Francisco

Palavras e gestos que ajudaram à afirmação do Papa como referência global

Abusos Sexuais:

“Não posso deixar de exprimir o pesar e a vergonha, vergonha que sinto perante o dano irreparável causado às crianças por ministros da Igreja”.

“Que tais crimes nunca mais se repitam”

 

Cultura do Encontro:

“Não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz”

“Como seria bonito se, à medida que descobrimos novos planetas distantes, descobríssemos as necessidades dos nossos irmãos e irmãs que orbitam à nossa volta!”

 

Ecologia:
“As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, económicas, distributivas e políticas, constituindo atualmente um dos principais desafios para a humanidade”

“Está nossa casa está a arruinar-se e isso prejudica todos, especialmente os mais pobres”

 

Ecumenismo:

“A unidade entre os cristãos é uma prioridade, porque reconhecemos que, entre nós, é muito mais o que nos une do que aquilo que nos separa”.

 

Europa:

“Chegou a hora de construir juntos a Europa que gira, não em torno da economia, mas da sacralidade da pessoa humana, dos valores inalienáveis; a Europa que abraça com coragem o seu passado e olha com confiança o seu futuro, para viver plenamente e com esperança o seu presente”.

 

Família:

“O cartão de cidadão da Família foi dado por Deus”.

“A experiência do Sínodo fez-nos compreender melhor também que os verdadeiros defensores da doutrina não são os que defendem a letra, mas o espírito; não as ideias, mas o homem; não as fórmulas, mas a gratuidade do amor de Deus e do seu perdão”.

 

Fome:

“Estamos perante um escândalo mundial que afeta quase mil milhões. Mil milhões de pessoas que ainda hoje passam fome: não podemos virar a cara para o lado e fingir que esta realidade não existe”

 

“O alimento desperdiçado é como se fosse roubado à mesa do pobre, de quem tem fome”.

 

Globalização da Indiferença:

“Neste mundo da globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro, não nos diz respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!”

 

Guerra:

“Nunca mais, Senhor, nunca mais!

«Adão, onde estás?»

Eis-nos aqui, Senhor, com a vergonha daquilo que o homem, criado à vossa imagem e semelhança, foi capaz de fazer”

 

 

Igreja:

“A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção nem sentido”.

 

“Nas situações difíceis em que vivem as pessoas mais necessitadas, a Igreja deve pôr um cuidado especial em compreender, consolar e integrar, evitando impor-lhes um conjunto de normas como se fossem uma rocha, tendo como resultado fazê-las sentir-se julgadas e abandonadas precisamente por aquela Mãe que é chamada a levar-lhes a misericórdia de Deus. Assim, em vez de oferecer a força sanadora da graça e da luz do Evangelho, alguns querem «doutrinar» o Evangelho, transformá-lo em «pedras mortas para as atirar contra os outros»”

 

“A Igreja parece-me um hospital de campanha: tantas pessoas feridas, tantas pessoas feridas que nos pedem proximidade, que pedem o mesmo que pediam a Jesus: vizinhança, proximidade”.

 

Misericórdia:

“Diante da visão duma justiça como mera observância da lei, que julga dividindo as pessoas em justos e pecadores, Jesus procura mostrar o grande dom da misericórdia que busca os pecadores para lhes oferecer o perdão e a salvação”

 

“Talvez, por demasiado tempo, nos tenhamos esquecido de apontar e viver o caminho da misericórdia. A tentação de pretender sempre e só a justiça fez esquecer que esta é apenas o primeiro passo, necessário e indispensável, mas a Igreja precisa de ir mais além a fim de alcançar uma meta mais alta e significativa”

 

“A misericórdia é profecia de um mundo novo, no qual os bens da terra e do trabalho serão distribuídos igualmente e ninguém será privado do necessário, porque a solidariedade e a partilha são a consequência concreta da fraternidade”.

 

Mulheres:

“As mulheres são mais corajosas do que os homens”.

 

Perseguição religiosa:

“Não nos cansemos de repetir que o nome de Deus nunca pode justificar a violência. Só a paz é santa; não a guerra!”

“Não à loucura homicida do terrorismo que abusa do nome de Deus”.

 

Pobreza:

“Ah, como queria uma Igreja pobre e para os pobres!”

“E, se aos olhos do mundo [os pobres] têm pouco valor, são eles que nos abrem o caminho para o Céu, são o nosso «passaporte para o paraíso»”.

 

(Com Ecclesia)

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