Diocese de Angra e Governo elaboram manual de boas práticas patrimoniais

Diocese de Angra e Governo elaboram manual de boas práticas patrimoniais.

A Diocese de Angra e o Governo Regional dos Açores assinaram esta quarta feira um protocolo de cooperação sobre o inventário do Património Cultural, Histórico-artístico e religioso dos Açores, a conservação de bens patrimoniais, a formação, nas áreas do património e conservação e a divulgação do património cultural.

 

“Considerando que a Diocese de Angra é detentora de um vasto património cultural histórico-artístico e religioso, que é uma das marcas mais valiosas da identidade cultural açoriana” e “a importância do levantamento exaustivo das várias interpretações artísticas como expressões da fé, da tradição e da cultura”, o Governo compromete-se “a apoiar técnico-financeiramente” projetos nesta área, com o recurso, também, a apoios comunitário, refere o protocolo a que o Portal da Diocese teve acesso.

 

A cooperação do Governo passa pelo apoio técnico cientifico mas também financeiro a definir em cada projeto especifico.

 

Entre os projetos concretos está a elaboração de um “Manual de Boas Práticas Patrimoniais”, a ser executado em 2014 e a ser distribuído aos párocos da Diocese e Comissões Fabriqueiras.

 

Durante este ano será, ainda, realizado um curso livre de património cultural arqueológico, a decorrer nas ilhas Terceira e de S. Miguel, especialmente destinado aos párocos da Diocese e técnicos municipais, tendo em vista dar a conhecer os procedimentos adequados ao registo e salvaguarda daquele património.

 

Será também desenvolvido, um programa de artigos denominado “Conversas do Património”, a partir de 2014, como forma de sensibilizar os párocos da Diocese e público em geral, para as boas práticas patrimoniais e a publicar em três jornais da Região.

 

O Projeto de Inventário dos Bens Culturais da Diocese de Angra, a candidatar a apoios comunitários, abrangerá objetos de valor histórico-artístico e religioso, compreendendo património móvel (pinturas, esculturas, ornamentos, alfaias litúrgicas, paramentos, instrumentos musicais), património integrado (frescos, talha, azulejaria e tumulária) e documentos de arquivo e livros antigos, da Diocese de Angra, num período de três anos, com uma realização faseada por ilha com a seguinte ordem: S. Miguel, Santa Maria, Terceira, Faial, Pico, S. Jorge, Graciosa, Flores e Corvo, num montante global máximo de um milhão de euros.

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