III temporada da série Igreja e Sociedade com segundo programa esta quarta-feira na RTP Açores

Jornada Mundial da Juventude Foto: Manuel de Almeida/Lusa

Segundo de três programas da III série Igreja e Sociedade debate os jovens e a Igreja: o que sobra da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, em agosto de 2023

Vai para o ar  esta quarta-feira na RTP Açores o segundo de três programas da série Igreja e Sociedade, uma parceria entre o canal público de televisão e o Instituto Católico de Cultura.

“O que sobra da Jornada Mundial da Juventude: os jovens e a Igreja” foi a pergunta de partida para um debate que contou com a participação de Ricardo Botelho, Joana Raposo e Filipa Chalim, três jovens da diocese de Angra que participaram na JMJ e são agentes ativos de pastoral nas suas comunidades, respetivamente São José, Santa Clara e Nossa Senhora de Fátima, todas em Ponta Delgada.

A ausência de vocações jovens para a Igreja, seja na vida consagrada seja na vida laical; a falta de disponibilidade para um compromisso duradoiro, o acolhimento dos jovens na Igreja e o caminho para uma maior integração dos mais novos,  são alguns dos temas em debate, num programa que vai para o ar hoje antes do Telejornal dos Açores e que ficará disponível na RTP Play.

“A Igreja vive um tempo desafiador, entre a percepção de que há muitos diagnósticos que levantam problemas concretos, alguns deles até fraturantes, e que a colocam em diálogo com o nosso mundo, mas depois fica a ideia de alguma incapacidade de relação com esse mundo” reflete-se numa nota enviada ao Igreja Açores pelo Instituto Católico de Cultura.

Nestes debates a sinodalidade como força motriz da Igreja, a partir da escuta e do diálogo, é o fio condutor de uma série que discutirá,  ainda, a a sinodalidade como modo de ser Igreja.

Estamos em sínodo desde 2021 e na Diocese em caminhada sinodal desde 2019, se não quisermos voltar atrás, a 92, quando terminou o Congresso de leigos, último grande “aggiornamento” do clero e do laicado açoriano.

“Estamos formalmente instados a participar enviando um relatório para a Conferência Episcopal Portuguesa dando nota do estado deste Sínodo sobre sinodalidade nesta porção do território insular. Até porque, na diocese estamos igualmente convocados a Caminhar na Esperança- todos, todos, todos! Até 2034. Até 2025 teremos de perceber que Igreja queremos e que Igreja precisamos e, dentro daquilo que nos é pedido, como podemos ir correspondendo , sendo mais relevantes como Jesus foi no seu tempo”, refere a nota do Instituto Católico de Cultura.

“Será que estamos todos em sintonia com este momento ou achamos que isto é para os teólogos? Compreendemos todos o desafio que nos é proposto? Ou seremos bons apenas no diagnóstico dos problemas e depois fugimos da sua solução? Estaremos todos confortavelmente indiferentes ou preguiçosos diante de um acontecimento que é em Roma e nada tem a ver connosco, com a nossa forma de ser Igreja nem com os nossos problemas concretos? Como comunidades sinodais estamos a fazer tudo em prol dos nossos próximos, sobretudo os que vivem na indigência e são os novos rostos vagueantes das cidades?” são questões levantadas nos três programas.

O último, sobre sinodalidade, será exibido no dia 29 de maio.

 

 

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