Jornada Diocesana: “Será uma oportunidade para discutirmos caminhos conjuntos de comunicação”

Comunicar verdade, periferias e esperança é o tema da IV Jornada Diocesana de Comunicação nos Açores

O bispo de Angra diz que o momento atual constitui uma oportunidade para a igreja propor à sociedade uma reflexão sobre como os media podem comunicar histórias concretas, com  verdade e a esperança, tema da IV Jornada diocesana de Comunicação que se realiza esta sexta feira, dia 26 de outubro, no Centro Pastoral Pio XII em Ponta Delgada.

“É um debate muito oportuno na nossa sociedade e sobretudo para aqueles que todos os dias têm que comunicar nos meios de comunicação social é certamente um momento de grande partilha” afirmou D. João Lavrador ao programa de Rádio Igreja Açores.

“Hoje numa sociedade que põe em causa a verdade e se assume como uma sociedade da pós verdade”, refere o prelado diocesano, é “muito importante e muito exigente discutir este tema” que é “para nós e julgo que para todos de uma grande interpelação”.

A jornada diocesana da Comunicação Social da diocese de Angra tem como tema “Comunicar periferias, verdade e esperança” e é aberta ao público em geral.

“Gostaria que juntos pudéssemos encontrar os caminhos de uma melhor comunicação”.

A iniciativa, promovida em conjunto com o Instituto Católico de Cultura, decorrerá no Centro Pastoral Pio XII, em Ponta Delgada, tem por objetivo partilhar experiências entre profissionais dos media de inspiração cristã e profissionais da comunicação social generalista procurando debater os desafios que se colocam ao jornalismo de inspiração cristã e, consequentemente, a sua responsabilidade para com as periferias, a verdade e a esperança.

O programa de trabalhos começa às 10h00 com a presença do bispo de Angra, D. João Lavrador e do diretor do Serviço Diocesano da Pastoral das Comunicações Sociais, cónego Ricardo Henriques seguindo-se uma conferência de Yago de la Cierva, jornalista e professor na Pontifícia Universidade de Santa Cruz, em Roma, especialista em comunicação de crise. “Cómo hablar de la Iglesia en tiempo de crisis: sugerencias para comunicadores católicos” será o primeiro tema em debate.

Após a conferência realiza-se mesa redonda para debater a formação dos jornalistas para esta necessidade de comunicar com verdade, rigor e esperança, com Pedro Gil, diretor do Gabinete de Comunicação da Prelatura do  Opus Dei em Portugal, o padre Paulo Terroso, diretor do Gabinete de Comunicação da Arquidiocese de Braga, Eduardo Cintra Torres, professor da Universidade Católica e colunista do «Correio da Manhã» e Paulo Jorge Menezes, professor da Universidade dos Açores, lê-se no programa.

Da parte da tarde haverá dois painéis nos quais se contará com os testemunhos de jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social generalista que cobrem a agenda religiosa e responsáveis editoriais de grupos de comunicação.

Será também exibida uma gravação de uma mesa redonda que juntará um grupo de jornalistas nacionais especializados em assuntos religiosos: António Marujo, do blog Religionline; Joaquim Franco da SIC; Aura Miguel da Rádio Renascença e João Francisco Gomes do Observador que vão dar um testemunho sobre o seu trabalho.

 

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