Livro  “Ecce Homo- Num arquipélago de evangelização” reflete sobre a Piedade Popular açoriana a partir da sua vivência

Editado pelas Letras Lavadas, o livro da autoria do padre Luís leal é apresentado no Santuário do Senhor Santo Cristo

O livro “Ecce Homo- Num arquipélago de evangelização” da autoria do padre da diocese de Lisboa Luís Leal, vai ser apresentado no dia 7 de dezembro , pelas 18h30, no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

A obra, que é apresentada por Mota Amaral, antigo presidente da Assembleia da República e homem de grande compromisso com a Igreja, surge como o resultado da dissertação do Curso de Doutoramento em Teologia, sob a orientação do professor Alfredo Teixeira, da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.

Dividido em quatro partes- O que é a piedade popular e como é que ela se manifesta; como é vivida hoje essa piedade a partir de dois cultos em Ponta Delgada- Santo Cristo e no Pico- Senhor Bom Jesus; as festas propriamente ditas e finalmente como é que estas duas realidades podem estimular uma pastoral conjunta extensível a toda a diocese-, o livro tem uma componente histórica mas também teológica que reflete, acima de tudo, sobre a maneira como é vivida e expressa a fé dos açorianos.

“No continente há uma espiritualidade mariana mais acentuada. Não quer dizer que não exista devoção a Nossa Senhora nos Açores, que há e é profunda, mas aqui ainda se conserva uma abordagem mais cristológica, vincada em muitas expressões e manifestações da fé” refere o sacerdote em declarações ao Igreja Açores, programa de rádio que vai para o ar este domingo depois do meio-dia no Rádio Clube de Angra e na Antena 1 Açores.

O autor é pároco da Ameixoeira, uma das paróquias do Patriarcado de Lisboa e Diretor do Serviço Nacional de Acólitos. Une-o aos Açores “o amor pelas ilhas”, as diferentes relações de amizade que conserva desde 2005, altura em que saiu em romaria pela primeira vez em São Miguel, integrado no Rancho de Romeiros de São José.

“A piedade popular e estas devoções têm que ser vividas para depois serem refletidas; não podemos olhar de fora para dentro” lembra salientando que “primeiro é preciso viver e só depois se pode escrever”.

O lançamento do livro contará ainda com um apontamento musical por elementos do Coral de São José.

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