Padres diocesanos iniciam aproximação à espiritualidade do Prado

Formação de dois anos começa em dezembro

Cinco sacerdotes diocesanos, das dioceses de Angra, Setúbal e Coimbra, iniciam em dezembro a Primeira Formação que os levará a integrar a associação do Prado.

“Este tempo de primeira formação, resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos e que decorrerá nos próximos dois anos, visa integrar estes sacerdotes diocesanos na espiritualidade do Prado”, isto é, “esta formação pretende que os sacerdotes vivam este carisma dentro da sua própria vocação sacerdotal”, adianta ao Igreja Açores o padre Emanuel Valadão Vaz, responsável do Prado em Portugal.

O Prado (Instituto secular), desenvolve uma espiritualidade de padre diocesano tendo como pilares fundamentais: O Estudo do Evangelho; A releitura de vida à luz do Evangelho; A vida em equipa; A vida fraterna e a espiritualidade do padre Chevrier, que guia neste caminho.

A Associação dos Padres do Prado é fruto de uma graça concedida pelo Espírito Santo à Igreja na pessoa de Antoine Chevrier, padre da diocese de Lyon, para a Evangelização dos pobres e a vocação nasce no seio da Igreja e é uma graça que deve ser posta ao serviço da mesma. É na Igreja que cresce a vocação pradosiana de discípulos e apóstolos de Jesus. O Prado não existe para si mesmo, mas para a Igreja, referem os seus membros.

“Esta primeira semana de formação, que será desenvolvida em cada uma das dioceses, inicia um tempo novo para o Prado, de alegria, de fazer passar o testemunho da importância do essencial que é o estudo do Evangelho”, sublinha o sacerdote responsável pelo Prado em Portugal.

A associação inicia o novo ano pastoral fortemente marcada pelo desaparecimento de um dos seus fundadores em Portugal, o padre açoriano Cipriano Pacheco, que faleceu no dia 25 de setembro.

“O ano pastoral arranca com dor, pela perda de um dos seus membros mais ativo, o padre Cipriano Pacheco, mas de qualquer forma temos uma memória muito rica da sua presença e vamos fazer a primeira formação, que era também um projecto que viveu intensamente”, adianta ainda o padre Emanuel Valadão Vaz.

Scroll to Top