Que o legado do Jubileu da Misericórdia seja a «atenção à dignidade de cada irmão», disse o bispo de Angra

D. João Lavrador espera que este ano tenha criado um novo ímpeto evangelizador na Igreja

O bispo de Angra quer ver os frutos do Jubileu da Misericórdia potenciados no ano pastoral que está em curso.

Na missa de encerramento do Jubileu, no passado domingo na Sé de Angra do Heroísmo,  D. João Lavrador classificou o Ano da Misericórdia como uma ocasião “de graça para a Igreja Católica e para os cristãos”, no sentido de terem sempre presente a proximidade de Deus nas suas vidas.

“Nós não seguimos uma religião de medo ou de catástrofe, muito pelo contrário seguimos a Jesus Cristo que nos revelou o coração amoroso do Pai e que nos convida à esperança fundamentada no amor e à alegria”, destacou prelado, na sua homilia.

D.João Lavrador disse esperar que a iniciativa promovida pelo Papa Francisco tenha despertado os cristãos de modo a estarem “mais conscientes e capazes de encetar uma evangelização norteada pela misericórdia”.

“A misericórdia dilata o coração e faz-nos mais atentos à dignidade de cada irmão a necessitar a nossa presença e colaboração”, apontou o responsável católico, recordando os objetivos do próximo ano pastoral na Diocese de Angra: “a renovação e valorização da piedade popular e a pastoral social”.

O novo ano será por isso “uma oportunidade para dar continuidade às interpelações do Ano da Misericórdia”, concluiu.

No domingo passado, nas catedrais e santuários de todo o mundo, foram fechadas as Portas da Misericórdia abertas no Ano Santo extraordinário convocado por Francisco, que se iniciou em dezembro de 2015.

A porta da Basílica de São Pedro será a última a ser encerrada, este domingo, solenidade de Cristo-Rei, festa que marcará o final do Jubileu da Misericórdia.

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