Reunião do Conselho Pastoral Diocesano tem a formação como pano de fundo

Conselho realiza-se em Ponta Delgada entre 8 e 10 de junho

O bispo de Angra vai ouvir entre esta sexta-feira e domingo o Conselho Pastoral Diocesano sobre a formação, a juventude e as questões sociais, numa reunião que decorrerá no Centro Pastoral Pio XII, em Ponta Delgada.

A 13ª assembleia plenária do Conselho Pastoral Diocesano realiza-se um ano depois da implementação de uma nova organização administrativa territorial que levou à criação de quatro Vigararias- três delas territoriais e uma de formação- chancelada por este Conselho, e  D. João Lavrador quer ouvir agora os leigos e representantes dos vários movimentos de apostolado sobre a prioridade da formação em toda a diocese.

“É o Conselho mais relevante e completo da diocese porque é o órgão mais expressivo quer pela participação de todos leigos, presbíteros, diáconos e religiosos quer pela sua enorme diversidade” reconhece o Vigário Geral da diocese, cónego Hélder Fonseca Mendes, em declarações ao Igreja Açores.

A agenda deste conselho tem por base o mesmo instrumento de trabalho que foi definido para a 43ª sessão do Conselho Presbiteral realizado em abril e, por isso, em cima da mesa estão as questões da Juventude, da Pastoral Social e da Formação.

“Para além da religiosidade popular é preciso vermos como podemos sensibilizar as pessoas para a necessidade de formação e ir ao encontro dessa manifestação da sede de Deus” refere o sacerdote que é membro do Conselho Permanente, órgão que reúne com alguma regularidade entre as assembleias plenárias para preparar os trabalhos.

“Como é que  podemos formar  os cristãos (açorianos) e sensibiliza-los e orienta-los para a concretização das razões da sua esperança” acrescentou lembrando que já está decidida a criação das escolas de ouvidoria, a definição de itinerários formativos e o ensino à distância.

Além disso, em cima da mesa estão as questões da juventude e também as relacionadas com a pastoral social.

Recordo que os sacerdotes já estiveram reunidos em abril e debruçaram-se sobre o mesmo instrumento de trabalho.

O comunicado final do organismo representativo do clero apresentou o Conselho de Pastoral Social e a Comissão Diocesana Justiça e Paz como organismos essenciais para a promoção e desenvolvimento de uma pastoral social de “proximidade às situações concretas”, procurando “dinamizar as estruturas e projetos existentes”.

A pastoral social é vista como “um desafio permanente e prioritário, particularmente junto dos mais fragilizados, que se deve traduzir em ações concretas”, refere o texto.

O clero açoriano quer ainda “aproveitar as diversas iniciativas, processos e eventos de modo a promover uma pastoral consolidada” no sentido da integração dos jovens nas comunidades cristãs.

O Conselho Pastoral Diocesano é um órgão de consulta do bispo diocesano e tem como membros natos  o  Vigário Geral, os Vigários Episcopais, o Reitor e o Ecónomo do Seminário. Fazem ainda parte deste Conselho um elemento representante da cada uma das 16 ouvidorias, um representante de cada um dos Movimentos de Apostolado dos Leigos com Direcção Diocesana aprovada; um representante dos seminaristas, dois representantes dos Institutos Religiosos, um representante dos diáconos permanentes, um representante dos ouvidores e três representantes dos Serviços Diocesanos de Pastoral.

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