Sacerdotes do Caminho Neocatecumenal encorajam missão dois a dois

Experiência no Pico pode vir a ser repetida por protagonistas açorianos

26 jovens da Vigararia de Alcobaça- Nazaré, liderados pelos padres Ivo Santos e com a ajuda local do Padre Francisco Rodrigues, ambos do Caminho Neocatecumenal acabam de viver uma experiência de evangelização diferente: uma missão dois a dois durante a qual se entregam à divina providência vivendo do acolhimento e da caridade.

A 3.ª Missão Vicarial Juvenil da Vigararia Alcobaça Nazaré teve como tema ‘Onde Deus Te Levar’, entre 30 de julho a 8 de agosto, o Pico acolheu estes jovens que se entregaram à oração, a arruadas e a levar a palavra de Deus a quem os quisesse ouvir.

“Foi uma experiência muito rica e julgo que correu bem” disse ao Igreja Açores o padre Francisco Rodrigues, pároco de São João, São Caetano e Silveira.

Por duas vezes no espaço de uma semana os jovens empenharam-se numa missão dois a dois, durante a qual sem telemóvel e sem nada para comer nem sítio para dormir, partiram em missão.

A filosofia do projeto foi desenvolvida pelo Caminho Neocatecumenal, concretamente Kiko Arguello seu fundador e os dois sacerdotes já tinham desenvolvido uma iniciativa do género.

“O que propusemos foi que eles se desprendessem do seu dia – a- dia e manifestassem disponibilidade para o que fosse preciso e durante esse tempo viveriam da divina providência” explicou o padre Francisco Rodrigues.

“As comunidades paroquiais de São João, São Caetano e Silveira acolheram os jovens muito bem; só houve um grupo que não foi acolhido e acabou por experimentar um dia de jejum, o que também foi importante como eles reconheceram”, acrescentou o sacerdote açoriano que como membro do Caminho Neocatecumenal já tinha feito esta experiência no ano passado na zona de Lisboa.

“Gostava que a próxima experiência contasse com jovens açorianos” disse ainda lembrando que este projeto é muito importante para “crescermos espiritualmente e na fé”.

“A missão dois a dois pressupõe uma entrega total e uma disponibilidade para nos colocarmos à mercê da Providência, sem qualquer recurso a bens matérias ou tecnológicos”, afirmou ainda.

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