São Miguel vai ter um novo Centro de Abrigo Temporário que vai ser gerido pela Cáritas e pela Associação Novo Dia

Governo dos Açores investe 3,8 milhões de euros na construção da nova infraestrutura

A ilha de São Miguel vai ter um novo Centro de Abrigo Temporário para pessoas sem-abrigo  que será gerido em conjunto pela Cáritas de São Miguel e pela Associação Novo Dia e envolve um investimento do Governo Regional dos Açores no valor de 3,8 milhões de euros.

O projeto foi apresentado esta quarta feira em Ponta Delgada e prevê a construção de infraestruturas com capacidade para acolher 60 pessoas e dar formação a 30, naquela que será a “maior obra de âmbito social até ao final da legislatura”, disse a Secretária regional da Solidariedade Social.

O espaço responderá conjuntamente como Centro de acolhimento temporário-“drop in”-bem como Centro de Recursos de Apoio à Emergência Social (CRAES).

“Durante a última década, aprendemos muito”, salientou Andreia Cardoso, acrescentando que “combinar alojamento permanente com um conjunto articulado de serviços de apoio é a melhor forma de apoiar estes cidadãos na melhoria das suas condições de vida e de prevenir futuras ocorrências”.

A Secretária Regional enalteceu o trabalho desenvolvido em parceria pelas duas instituições envolvidas, que conduziu à partilha deste espaço, adiantando que o concurso para a empreitada será lançado no próximo mês de agosto.

“A nossa prioridade é garantir que estes utentes possam transitar, o mais depressa possível e fruto de uma abordagem concertada e adaptada às suas necessidades individuais, para uma solução de habitação permanente”, frisou Andreia Cardoso, apontando ainda como objetivos “garantir que preservam a sua dignidade, que retomam a normalidade, que se constituam como agentes ativos na definição dos seus percursos pessoais e que sejam plenamente integrados nas suas comunidade.

José António Gomes, da Cáritas de São Miguel, sublinhou que a instituição católica assumirá a valência de atendimento e acolhimento temporário de utentes do sexo masculino, em situação de exclusão social grave (como aliás já faz atualmente ainda que em condições de alguma precariedade); enquanto que a Associação Novo Dia intervirá no acolhimento temporário de homens e mulheres.

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