Um Natal diferente, mas idêntico na sua essência.

Pelo Serviço Diocesano da Pastoral Social

Celebrar o Natal, na sua essência, é comemorar o nascimento de Jesus Cristo, figura incontornável para os cristãos, o Filho de Deus que veio à Terra dar a conhecer à humanidade, o Caminho da Salvação. O verdadeiro espírito do Natal potencia o amor, a fraternidade, a solidariedade e a humildade.

O Natal de 2020, decididamente, será diferente dos anteriores face à atual pandemia, contudo, a sua essência mantém-se e, por isso, está em cada um de nós fazer que aconteça o verdadeiro Natal nas nossas famílias e na nossa sociedade açoriana.

O Serviço Diocesano para a Pastoral Social da Diocese de Angra e Ilhas dos Açores, na sua missão de analisar a situação na Diocese, de propor objetivos e prioridades no que diz respeito à orientação da pastoral, tem tido a preocupação de conhecer a realidade açoriana nesta importante área da Diocese. As paróquias têm de investir mais nesta área, em especial nesta fase que atravessamos, onde a denominada pobreza envergonhada vai aparecendo um pouco por todo o lado. Para além do apoio material às famílias, os movimentos da Igreja devem ter uma palavra de esperança.

As regras impostas pelas autoridades de Saúde forçaram o distanciamento e o isolamento. Celebrar o Natal é, também, unir a família, visitar familiares e amigos e partilhar emoções. Este ano vai ser diferente, mas anima-nos a esperança de sonhar com um novo Natal, um Natal mais focado na pessoa de Jesus Cristo.

A pandemia do Covid 19 fez-nos refletir sobre a fragilidade humana, sobre a perceção de estarmos todos no mesmo mar, embora uns em barcos mais frágeis do que outros. Este ano, somos desafiados a influenciar os nossos semelhantes, por mais pequena que seja a nossa ação, sabendo que poderá ter grande impacto na vida do nosso próximo. É neste sentido que o Serviço Diocesano para a Pastoral Social, assentando a sua intervenção no espírito da Doutrina Social da Igreja, pretende enaltecer o amor ao próximo através da verdadeira caridade. Esta exige, necessariamente, uma atuação de proximidade e de compromisso por parte das instituições religiosas e forças vivas da comunidade, na procura do bem-estar de todos e em particular das pessoas mais frágeis, ou que se encontram de alguma forma em situação de exclusão social. Juntos, temos de nos sentir interpelados em praticar o bem em prol dos outros e acreditar que podemos fazer melhor. O grande desafio é: se cada um fizer a sua parte, o mundo, decididamente, será melhor.

Apesar de todos os constrangimentos derivados da pandemia que nos assola a todos, saibamos pôr em prática as Bem-Aventuranças, os mandamentos do Novo Testamento.

Um santo Natal, para todos!

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