Papa Francisco envia flores a religiosas do Vaticano

Prímula foi a espécie escolhida pela simbologia da renovação

O Papa Francisco, neste dia da Vida Consagrada, enviou uma prímula a cada religiosa que vive no Vaticano, “símbolo da renovação”.

Tal como fez no ano passado Francisco, através do cardeal Konrad Krajewski, enviou uma flor, de seu nome prímula às cerca de 50 religiosas que vivem no Vaticano, segundo informou a Santa Sé.

“A prímula, como a etimologia do nome diz, é uma das “primeiras” flores a desabrochar quando o frio do inverno é atenuado e é o símbolo da chegada da primavera”, pode ler-se.

A simbologia desta flor foi escolhida por a “vida consagrada ser continuamente renovada em sua beleza oferecida ao Senhor”.

Entretanto, também este sábado, em que se celebra a vida consagrada, o Papa Francisco recebeu os membros do Principado de Mónaco e apelou à “paz com os outros e paz com a criação”.

Ao citar a sua Mensagem para o dia mundial da Paz, “A boa política está ao serviço da paz”, Francisco pediu a paz para a Humanidade e esperança no futuro.

“Devemos repensar o nosso destino comum e construí-lo, devemos ser conscientes da nossa responsabilidade e empreender o caminho da paz com nós mesmos, da paz com os outros e da paz com a criação. Esta é a política da paz que eu convido todos a promover”, disse.

“É um “serviço à coletividade humana” pois é um veículo fundamental para construir a cidadania e as obras do homem”.

“Desejo de coração, que além da ajuda concreta e necessária que é concedida, todas as iniciativas sejam um fermento de esperança, para criar um comportamento de confiança no futuro e no próximo, qualquer um que seja”, acrescentou.

No encontro com os membros do Conselho Nacional do Principado de Mónaco, em visita ao Vaticano, o Papa recordou o “tradicional empenho do Principado na proteção do meio ambiente e elogiou os subsídios públicos para obras nos países mais pobres” e a “colaboração com a Igreja Católica e de outras confissões, além das ONGs”.

O Papa aproveitou ainda para dizer que há grandes responsabilidade para com os jovens e que é necessário dar-lhes “confiança e coragem para manifestar seus talentos pelo bem de seu país e do mundo inteiro”.

“Num mundo de crescente desconfiança e de egoísmo, até mesmo de rejeições, é urgente tecer laços entre as pessoas e os países, para que cresça em cada um o sentimento jubiloso da própria responsabilidade como habitante do mundo, cidadão e protagonista do futuro”.

Neste sentido o voluntariado internacional para jovens diplomatas e as parcerias com organismos de solidariedade são instrumentos preciosos”, sublinhou.

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