Amar é ficar em casa

Pelo Pe José Júlio Rocha.

«Escreva-se tudo isto para as gerações futuras
e o povo que se há de formar louvará o Senhor.» (Salmo 102)
Nada mais perturbador do que a incerteza, nestes tempos de pandemia: quando terminará o calvário? Voltará de novo? Qual a dimensão da catástrofe económica que se aproxima? O mundo será o mesmo?
A resposta à última pergunta: espero bem que não. Como Martin Luther King, tenho um sonho: que aqueles que têm as rédeas do mundo, política ou economicamente, saibam que lhes cabe a tarefa de um mundo mais solidário e justo. Que tenham todos um mesmo objetivo: o mundo é a nossa casa, precisa de soluções e não de guerrilhas.
É triste constatar que as poucas realidades que a pandemia não fez parar foram a guerra e a guerrilha desesperada das bolsas de valores.
Mas um mundo melhor também depende de nós. A fé num Deus de Bondade seja uma força transformadora no mundo.
Um abraço às comunidades por onde passei: Santa Luzia, São Mateus, Posto Santo, São Pedro e, agora, Porto Martins e Fonte do Bastardo. Recordo-vos nas minhas orações.

 

Scroll to Top