Amar é ficar em casa

Pelo Pe José Júlio Rocha.

«O discípulo predileto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar.» (João 21, 7)
O Evangelho de hoje conta-nos da pesca milagrosa no Mar da Galileia, depois da Ressurreição de Jesus. Pedro, ao saber que é Jesus que está, ali, na margem, veste a túnica e atira-se ao mar. Nunca percebi bem este gesto louco de Pedro. Se João era o discípulo amado, Pedro era o que mais amava Jesus. Ter-se-á atirado ao mar por vergonha? Por se sentir indigno? Por espanto? Por uma alegria louca? Para nadar até Jesus?
Lanço um desafio: peguem na Bíblia, abram-na num Evangelho (recomendo o Evangelho segundo São Lucas), leiam-no de fio a pavio e conheçam melhor o Homem que mais amou em toda a História. Conheçam Jesus melhor. Conheçam o Deus feito homem, Aquele que transformou e ainda vai transformando o mundo. E percebam como Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Não uma verdade intelectual ou metafísica, mas a Verdade que só o Amor pode traduzir.
O que é que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou,
Sonhar como Jesus sonhou,
Pensar como Jesus pensou,
Viver como Jesus viveu.
Fácil? Difícil? Não: é a nossa única possibilidade de viver plenamente.
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