Campanha nas redes sociais alerta para a condição das crianças e adolescentes refugiados

Iniciativa da nova secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral

O Papa Francisco e a secção ‘Migrantes e Refugiados’, do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé) vão lançar uma campanha nas redes sociais que alerta para as condições das crianças e adolescentes refugiadas e vítimas de tráfico humano.

A presidência desta secção é ocupada interinamente pelo Papa, dada a situação de emergência humana e para ressaltar a “importância deste tema” e o seu compromisso pessoal, assinala a Rádio Vaticano.

‘Migrantes de menor idade, vulneráveis e sem voz’ é o tema da mensagem assinada por Francisco para o 103.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que a Igreja Católica assinala este domingo.

A emissora pontifícia adianta que a partir de hoje e até 15 de janeiro, os tweets do Papa são dedicados ao tema dos migrantes menores de idade, com ligações para a página da secção ‘Migrantes e Refugiados’ na rede social Facebook, onde vão ser apresentados breves relatos e reflexões.

Na mensagem para este domingo, Francisco recorda as crianças vítimas de “exploração” ou “encaminhadas para a prostituição ou pornografia”, entregues como “escravas do trabalho infantil” e “alistadas como soldados”, e também as que são “envolvidas em tráfico de drogas e outras formas de delinquência”.

“Tantas meninas e meninos” que atualmente são também “forçados por conflitos e perseguições a fugir, com o risco de se encontrarem sozinhos e abandonados”, frisa o Papa.

O pontífice destaca “o dever de chamar a atenção” para a realidade dos mais pequenos “especialmente os deixados sozinhos, pedindo a todos para cuidarem” de modo particular desta faixa da população migrante.

“De facto, em muitas partes do mundo, ler, escrever e fazer os cálculos mais elementares ainda é um privilégio de poucos. Além disso todos os menores têm direito de brincar e fazer atividades recreativas; em suma, têm direito a ser criança”, conclui o Papa Francisco.

A secção ‘Migrantes e Refugiados’ explica, na sua conta da rede social Twitter, que tem como “principal missão” acompanhar as pessoas em todos as fases da migração, “especialmente, aqueles que de alguma forma são forçados a mover ou a fugir”.

O serviço da Santa Sé está presente na rede de microblogging está presente em quatro línguas – inglês; italiano; espanhol e francês – na rede social Facebook e na rede social de trabalho LinkedIn.

O ‘Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral’, criado pelo atual Papa, é presidido pelo cardeal Peter Turkson, natural do Gana, atual presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz e entrou em funcionamento no primeiro dia de 2017.

 

(Com Ecclesia)

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