Celebração da Infância Missionária na Terceira e em São Miguel

Foto: Igreja Açores

Iniciativas evocam as ofertas dos reis Magos ao Menino Jesus

As celebrações da Infância Missionária,  com a recolha dos mealheiros das crianças da catequese, criados e desenvolvidos ao longo do Advento, vão decorrer na ilha Terceira no dia 6 de janeiro, na  Vigília da Solenidade da Epifania do Senhor, às 17h00 na Igreja Paroquial de Santa Catarina, no Cabo da Praia (ouvidoria da Praia da Vitória) e às 17h30 na Igreja Paroquial de Nossa Senhora do pilar, nas Cinco Ribeiras (ouvidoria de Angra).
Em São Miguel as celebrações da Infância Missionária decorrerão no dia 14 de janeiro, na Igreja das Capelas (ouvidoria de Capelas), a partir das 10h00. Nessa ocasião as catequistas e as crianças da catequese, do 1º ao 6º anos de toda a ilha de São Miguel, entregarão os mealheiros já recolhidos paroquialmente no dia 7 de janeiro, nas celebrações da Solenidade da Epifania do Senhor.
Epifania significa a “manifestação de Deus”, ou seja, o dia em que Deus revelou o seu Filho para o mundo e se manifestou universalmente na figura de um menino. A Palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós e, por meio do nascimento de um menino, a humanidade é chamada a viver o amor.

A Solenidade da Epifania remonta ao dia em que os três reis magos, guiados pela estrela, chegam a Belém e adoram o Menino Jesus. Os magos oferecem ao Menino Jesus ouro, incenso e mirra, dons que traziam consigo, da mesma forma nós hoje somos convidados a oferecer os nossos dons ao Senhor.

Habitualmente o Dia da Infância Missionária é vivido perto desta data com a entrega do esforço de poupanças das crianças da catequese durante o Advento.

Em 2024 celebra-se o 73º aniversário da iniciativa, estabelecida a 4 de dezembro de 1950 por Pio XII, que que fixou a data na Epifania, mas deu a cada país a liberdade de adaptá-la às necessidades locais. Foi comemorado pela primeira vez em 6 de janeiro de 1951. Por outro lado, a Pontifícia Obra da Infância Missionária nasceu em 3 de maio de 1922 sob Pio XI, mas suas origens remontam ao século anterior. Foi o Bispo de Nancy, Dom Charles de Forbin-Janson, que, impressionado com as notícias que chegavam da China sobre as muitas crianças que estavam morrendo de fome e sofrimento, sem terem recebido o batismo, teve a ideia de oferecer ajuda envolvendo as crianças, pedindo-lhes “uma Ave Maria por dia e um centavo por mês”, para que pudessem apoiar seus colegas chineses. E assim, em 19 de maio de 1843, fundou a Obra da Sagrada Infância, que mais tarde Pio XI, consciente da grande contribuição que a Obra havia dado às missões em cerca de oitenta anos, foi reconhecida como Pontifícia.

Hoje, a Pontifícia Obra da Infância Missionária está ativa em mais de 130 países com o objetivo de ajudar os menores a desenvolver um espírito missionário e compartilhar a fé e os meios materiais, especialmente com as crianças mais necessitadas, mas também para promover, encorajar e apoiar as vocações missionárias ad gentes.

(Com Vatican News)

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