Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição celebram 90 anos de presença nos Açores

Iniciativa será assinalada com conferência de João César das Neves

A Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição celebra 90 anos de presença nos Açores e vai organizar no próximo dia 12 de outubro, pelas 15h00, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, Horta, uma sessão comemorativa que contará com a participação de João César das Neves.

O professor da Universidade Católica irá falar sobre a hospitalidade vivida pala Beata Maria Clara do Menino Jesus e pelo Padre Raimundo dos Anjos Beirão, Fundadores da CONFHIC, para o mundo de hoje, informa uma nota enviada ao Igreja Açores. Nesta tarde haverá ainda uma breve alocução sobre a história da congregação nos Açores, a única que possui uma província- a província de São José- na diocese. As irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição estão presentes em quatro das nove ilhas do arquipélago e trabalham sobretudo com crianças e jovens.

A enriquecer esta tarde haverá ainda um recital com o violinista David da Silva Duarte e a atuação do Coral de Santa Catarina.

No domingo, dia 13, as celebrações prosseguem a partir das 16h00, na Matriz da Horta, com o “momento maior” deste programa comemorativo com a Celebração Eucarística, animada pelo grupo Coral da Matriz, presidida pelo Pe. Marco Luciano Carvalho e concelebrada por vários sacerdotes.

Motivadas pelo lema congregacional de “Fazer o Bem Onde houver o Bem a Fazer” as Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição vieram do continente Português para um espaço, para elas, desconhecido, “trazendo na bagagem muito pobre, a riqueza do seu coração simples e disponível para servir os doentes, primeiro e depois, a sua missão foi-se alargando para diversas frentes e Ilhas conforme o Carisma confiado por Deus aos Fundadores Padre Raimundo dos Anjos Beirão e Madre Maria Clara do Menino Jesus, Carisma que impele as Irmãs a tornarem visível, no mundo o rosto da ternura e da misericórdia de Deus” refere  a nota da Congregação.

“É nosso compromisso, portanto, viver a exemplo de Maria, serva e pobre, no acolhimento e na escuta do Verbo exercendo a hospitalidade com alegria e simplicidade, em comunhão com a Igreja, inserida no mundo e situada no tempo”, acrescenta.

É na ilha Terceira que está, por assim dizer, a sede da província, e aí existem duas comunidades: uma ligada ao Colégio de Santa Clara, um dos colégios católicos da diocese e outra de acolhimento das religiosas mais velhas e dependentes de cuidados.

Esta celebração foi preparada “como momento de ação de Graças, para agradecer a Deus, que nos chamou e continua a chamar para o serviço dos mais necessitados e manifestar também a nossa profunda gratidão a este Povo de todas as Ilhas onde estivemos e nas que ainda estamos, mormente o hospitaleiro Povo do Faial pelo acolhimento caloroso que, desde 1929, sempre fez às Irmãs” refere por fim a nota enviada ao Igreja Açores.

Atualmente, a Congregação debate-se com o mesmo problema de outras congregações e institutos religiosos e a falta de vocações é um entrave à renovação, com prejuízo das comunidades que estão cada vez mais envelhecidas.

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