Movimento católico apela à construção de «mundo mais solidário»

Mais novos sentem efeitos da crise e deixam «reivindicações» aos governantes

O Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC) alertou que estas “querem viver num mundo mais solidário” e partilharam algumas das preocupações, aspirações e compromissos para a construção dessa sociedade mais justa.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a respeito do Dia Mundial da Criança, o MAAC revela que a situação de crise económica e social tem tido “impactos significativos” na vida dos mais novos – como pobreza, desemprego dos pais, emigração das famílias – e são eles que expressam “reivindicações” dirigidas aos governantes.

“Passos Coelho, ajude as crianças que sofrem e ajude o povo para que tenha uma vida melhor, para serem felizes; “podem ser ricos mas a verdadeira felicidade está na solidariedade!”; “ajudem mais! Pensem nos outros e não sejam egoístas!”, “ajudem as crianças a serem felizes!”; “façam alguma coisa para que os nossos pais não emigrem, por favor!”, são algumas das “reivindicações” aos governantes.

As crianças e adolescentes do MAAC procuram estar atentas à realidade dos locais onde residem.

“Com as suas ações procuram alertar para os problemas sentidos tais como a pobreza e a violência e, assim, contribuir para os solucionar de acordo com as suas possibilidades, através de uma participação cívica ativa”, desenvolve o movimento católico.

No Dia Internacional da Criança, as crianças e adolescentes do MAAC recordam as “muitas” que “vivem sem os direitos essenciais” para crescer em harmonia e felicidade e escreveram mensagens de amizade e solidariedade.

O MAAC “define-se, principalmente”, por dar voz e protagonismo às crianças e adolescentes e existe em Portugal desde finais dos anos 70 do século XX.

CR/Ecclesia

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