Ouvidorias da ilha Terceira acertam estratégias para a acção pastoral

Praia da Vitória e Angra reúnem clero para articular ações

O clero da ilha Terceira esteve reunido nos últimos dois dias para analisar, acertar estratégias e definir uma ação pastoral de conjunto em cada uma das duas ouvidorias, recém criadas na ilha.

Esta quarta feira a ouvidoria de Angra, composta por quatro zonas pastorais- cidade, periferia, zonas oeste e leste- esteve reunida em assembleia do clero e refletiu sobre a situação da igreja na ilha a partir de uma reflexão feita pelo bispo e entregue aos responsáveis da ilha, após a visita pastoral que realizou em 2017.

De acordo com informações obtidas pelo Sítio Igreja Açores, os sacerdotes reconheceram a necessidade de haver um centro de acolhimento da Cáritas na cidade de Angra do Heroísmo; um fórum de discussão dos problemas da igreja nas redes sociais, monitorizado por profissionais competentes e uma reflexão sobre as razões pelas quais as pessoas dizem que precisam de Deus, mas sem a intermediação da Igreja.

O ponto de partida para esta reflexão foi o documento feito por D. João Lavrador no final da visita pastoral que realizou na ilha, onde concluiu que a prática religiosa na ilha não condiz com os números dos que se assumem católicos.

Na preparação para esta assembleia, o ouvidor elaborou um documento com nove pontos, no qual, entre muitas outras questões, se procurou refletir sobre “que Igreja estamos a ser, que igreja queremos ser e que práticas vamos introduzir como inovação para a igreja que queremos ser. Ou queremos continuar na mesma?”.

Os sacerdotes refletiram ainda sobre a forma como os diversos sectores de pastoral estão a ser coordenados ao nível de cada paróquia quer no que respeita à iniciação cristã; à formação de leigos  ou o que está valorizado nos sectores do anúncio, da liturgia e da partilha fraterna.

Ao todo foram nove questões que durante esta tarde foram esmiuçadas pelos presbíteros que servem na ouvidoria de Angra.

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