Papa pede orações por si e os seus colaboradores antes de semana de retiro quaresmal

Francisco convida católicos a tratar a Bíblia como se fosse um telemóvel

O Papa Francisco pediu hoje aos católicos de todo o mundo que rezem por si e pelos seus colaboradores mais diretos, que durante esta semana vão participar no retiro de Quaresma.

“Desejo a todos que o caminho quaresmal seja rico de frutos e peço-vos uma lembrança na oração, por mim e pelos colaboradores da Cúria Romana, que esta tarde iniciaremos a semana de Exercícios Espirituais”, disse, perante os peregrinos reunidos para recitar a oração do ângelus, na Praça de São Pedro.

Os exercícios espirituais da Cúria Romana realizam-se até 10 de março, de novo em Ariccia, localidade dos arredores da capital italiana, como acontece desde 2014.

Francisco recordou esta manhã que a Quaresma, iniciada “há poucos dias”, tempo de preparação para a Páscoa, é “um caminho de conversão, de luta contra o mal com as armas da oração, do jejum e das obras da caridade”.

“Durante os 40 dias da Quaresma, como cristãos, somos convidados a seguir os passos de Jesus e enfrentar o combate espiritual contra o Maligno, com a força da Palavra de Deus”, referiu o Papa, na sua catequese dominical.

A intervenção sublinhou a importância de “ler frequentemente” e de meditar a Bíblia.

“Alguém disse: o que é que aconteceria se tratássemos a Bíblia como tratamos o nosso telemóvel? Se a trouxéssemos sempre connosco? Se voltássemos atrás quando nos esquecemos dela?”, observou.

O Papa convidou a ler as “mensagens de Deus contidas na Bíblia” como se leem as SMS.

“O que é que aconteceria se tratássemos a Bíblia como se fosse o nosso telemóvel? Pensem nisto, a Bíblia sempre connosco, ao nosso lado”, convidou.

Durante o período de retiro de Quaresma, vão ficar suspensas as audiências particulares e especiais do Papa Francisco, incluindo a audiência geral de quarta-feira.

Os exercícios espirituais vão ser orientados pelo franciscano Giulio Michelini, sobre o tema ‘Paixão, morte e ressurreição de Jesus’.

“Esta é uma forma de pausa, um tempo para recuperar e parar. Temos realmente necessidade disto, sobretudo neste tempo”, assinalou o sacerdote milanês, de 53 anos, em declarações à Rádio Vaticano.

(Com Ecclesia)

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