Romeiros querem ser “mais próximos” dos párocos

Novo ano pastoral arranca com formações em várias ouvidorias já em novembro

A associação Movimento de Romeiros de São Miguel quer que os romeiros sejam cada vez “mais próximos” dos párocos e a sua participação na vida da comunidade paroquial seja “mais marcante” disse ao Igreja Açores o presidente da Associação, João Carlos Leite.

“Cada vez mais sentimos que os romeiros estão mais próximos dos seus párocos e das atividades paroquiais e isso corresponde justamente aos objectivos do movimento: sermos parceiros ativos nas paróquias durante todo o ano” refere o dirigente.

Esta é uma percepção que o Movimento tem desde que, anualmente, no final de cada ano pastoral, procura reunir com os responsáveis dos ranchos por ouvidoria e com os sacerdotes das diferentes paróquias.

“É um encontro que vamos manter também no próximo ano porque assim conhecemos as necessidades, os anseios e a disponibilidade de cada uma das partes para trabalhar em conjunto em prol da comunidade”, acrescenta lembrando que para isso, os encontros e as formações “têm sido muito importantes”.

“Este clima de diálogo é fundamental”, precisa João Carlos Leite que garante que o Movimento tem o seu plano pastoral pronto, em sintonia com as opções diocesanas, e será submetido à aprovação da Assembleia Geral de Romeiros que se realiza a 22 de outubro.

Entre as  várias atividades previstas nas áreas da formação, da cultura e da comunicação, destaque para a formação espiritual e de dinâmica de grupo agendada para o dia 4 e 18 de novembro, a primeira será no Nordeste, abrangendo as ouvidoras de Nordeste, Povoação e Fenais de Vera Cruz e a segunda, a 18, na Ribeira Grande envolvendo também a ouvidoria das Capelas. Em janeiro está previsto o habitual retiro do Movimento, na Escola Secundária da Ribeira Grande, que acontecerá a 21 de janeiro. Este encontro terá uma sessão formativa e outra de celebração litúrgica e contará com a presença do bispo de Angra.

As romarias quaresmais saem entre 17 de fevereiro e 29 de março, sendo previsível que saiam todos os ranchos de São Miguel e mais dois da diáspora.

Também para este ano pastoral, o Movimento espera consolidar em definitivo a Casa do Romeiro na Lagoa reunindo parte do acervo das Romarias de São Miguel. As romarias celebram 500 anos em 2022 e os romeiros já defenderam a candidatura das Romarias de São Miguel a Património imaterial da humanidade, da Unesco, projeto que ainda precisa de ganhar uma maior consistência, envolvendo a igreja mas também as forças civis, nomeadamente o poder político regional.

O Dia do Romeiro, em 2018, será assinalado a 15 de abril em Santa Cruz da Lagoa.

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