“Temos de estar preparados para esta missão da nova evangelização”, disse o bispo de Angra

Prelado orientou três turnos do retiro do clero diocesano

Terminou esta sexta-feira, o terceiro turno do retiro do Clero da Diocese de Angra de 2017, orientado por D. João Lavrador, envolvendo 16 sacerdotes das ilhas do Pico, Faial, Graciosa, terceira e São Miguel.

O encontro de sacerdotes, que  decorreu no Santuário do Senhor Bom Jesus Milagroso, em São Mateus do Pico,  centrado no tema Sacerdotes configurados em Cristo e servidores do evangelho, foi o último turno de retiros do clero diocesano agendados para este ano pastoral.

“Este foi um Retiro de maior proximidade na medida em que sendo uma ilha mais pequena e estando circunscritos ao Santuário acabámos por estar todos mais juntos e em comunhão”, referiu ao Igreja Açores o bispo de Angra, D. João Lavrador.

Em jeito de balanço destes três momentos “de comunhão no presbitério”, o prelado, que orientou neste primeiro ano como bispo residencial os três turnos de retiro, adianta que procurou “Ir até aos fundamentos bíblicos e da doutrina conciliar” para “refletir sobre o que é ser sacerdote hoje e sobre o mistério pascal”.

“Hoje somos desafiados a uma nova evangelização e nós sacerdotes temos de estar preparados para ir ao encontro do mundo atual” sem esquecer o “essencial da nossa missão”, precisa.

Este ano o primeiro turno decorreu em Angra, seguindo-se o de Ponta Delgada.

O retiro anual do Clero, além de ser uma obrigação canónica, é também uma oportunidade para o crescimento espiritual dos presbíteros e para reforçar a unidade com o  seu prelado diocesano.

Para fazer um retiro é necessário que haja “disposições interiores, tais como, silêncio, meditação, oração pessoal e entrega para uma revisão de vida, que no caso dos presbíteros diz respeito à renovação do compromisso ministerial assumido no dia da ordenação presbiteral”.

Para além destes retiros organizados na diocese há sacerdotes que, habitualmente, participam noutros retiros do clero nomeadamente os promovidos pela Associação dos Padres do Prado, cujo responsável em Portugal é o Pe Cipriano Pacheco.

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