“A melhor prenda deste Natal tem que ser o tempo que damos aos outros, a proximidade e, sobretudo, a segurança”

Sandra Garcia é a convidada do programa de rádio Igreja Açores

Já foi deputada à Assembleia Legislativa dos Açores e hoje trabalha no centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, mantendo uma presença ativa na comunicação social regional, em especial no programa Política de Saltos Altos, transmitido na antena do Rádio Clube de Angra.

Em entrevista ao programa de Rádio Igreja Açores Sandra Garcia afirma que este tempo de pandemia convida as escolhas que devem ter sempre o outro como prioridade.

“Esta pandemia tem dado a conhecer muitos heróis:  os médicos, os enfermeiros e todos os que estão na linha da frente, mas há mais. Todos nós conhecemos,  nas nossas freguesias, em todos os Açores, pessoas sempre disponíveis para dar a mão ao outro”, refere.

Esta “proximidade” é a chave de leitura para qualquer mudança.

“Não acredito em grandes revoluções; acredito em passos e reformas. Acho que quando queremos mudar o mundo temos de começar pela casa, pelo bairro, pela cidade, por aquilo que nos é próximo” refere Sandra Garcia na entrevista ao programa Igreja Açores que vai para o ar este domingo, na Antena 1 Açores e no Rádio Clube de Angra, a partir do meio dia.

“A mudança passa sempre por escolhas individuais” e essas escolhas devem ter uma ideia subjacente: “todo o ser humano merece a dignidade” e “ninguém pode ficar para trás”, refere.

“Assusta-me muito o egoísmo” porque “acabamos sempre por pagar caro” acrescenta.

Membro da Irmandade do Império de São Carlos, um dos Impérios do Espírito Santo mais antigos da ilha Terceira, Sandra Garcia, nesta entrevista, fala sobre o papel da Igreja em tempo de pandemia e não poupa nos elogios.

“Como Católica estou muito orgulhosa da Igreja, cujo comportamento tem sido exemplar. Quando nos pediram para deixarmos de celebrar comunitariamente, fizemo-lo; quando nos disseram podem regressar mas diante de determinadas regras, cumprimos e agora temos mantido todo o cuidado” salienta.

Acresce, o papel da Igreja em momentos de crise, sobretudo em terras pequenas.

“Há muita gente a fazer o bem só que não se dão a ver” destaca lembrando que “o bem nunca é noticia”.

Sobre as limitações deste Natal, Sandra Garcia recorda que a festa “é de afectos, de proximidade” mas a segurança deve estar em primeiro lugar.

“A melhor prenda deste Natal tem que ser o tempo que damos aos outros, a proximidade e, sobretudo, a segurança”, diz

A entrevista pode ser ouvida na íntegra este segundo Domingo do Advento a partir do meio dia na Antena 1 Açores, Rádio Clube de Angra ou aqui no sitio Igreja Açores.

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