Comissão Episcopal da Pastoral humana e Mobilidade Social exige “soluções sérias e sustentáveis” no acolhimento aos refugiados

Nota fala em “exigência da fraternidade”

A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana exige dos políticos uma solução “séria e sustentável” para a resolução do problema dos refugiados e “deseja contribuir” para uma “resposta concreta”, em colaboração com o Estado e a comunidade internacional.

Numa nota datada de 4 de setembro, a que o Sítio Igreja Açores tee acesso, a Comissão apela a uma ação concertada ao nível europeu e mundial para “não se perderem esforços nem diluírem responsabilidades, até porque se trata duma operação de futuro complexo”.

A nota de Comissão Episcopal lembra para o efeito as declarações de alguns dos mais proeminentes prelados portugueses, desde o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente ao Bispo das Forças Armadas, D. Manuel Linda, entre muitos outros, sublinhando a importância de serem encontradas soluções que “possam ir além das cimeiras”, ou da “mera indignação” e se traduzam “num verdadeiro acolhimento”.

A Nota recorda as mortes “trágicas no mediterrâneo” bem como os diferentes conflitos que têm feito várias vitimas sobretudo, no Líbano, na Síria ou noutros pontos do globo” refere o documento.

“Temos todos notícia dos muros que se multiplicam, das barreiras que levantam, da morosidade em encontrar apoios e soluções consistentes. Não se pode esperar mais!”, incita a nota.

“Temos o direito de exigir aos políticos do mundo soluções sérias e sustentáveis. Mas temos também de criar e difundir uma nova mentalidade: a do tal projeto universal de Deus que há-de sobrepor-se aos regionalismos e às barreiras humanas” , refere o documento.

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