Matriz da Horta celebra Epifania e festa do titular

O pregador, na Missa das 18h00, será o vigário paroquial do Salão, Matriz e Flamengos, padre Aurélio Sousa

A Igreja Matriz da Horta celebra este domingo, dia 3 de janeiro a Solenidade da Epifania e a Festa do seu Titular, o Santíssimo Salvador.

Pelas 18h00 a Missa Solene , com a presença do Clero da Ilha, será presidida pelo neo sacerdote padre Aurélio Sousa, ordenado no passado dia 6 de setembro e Vigário Paroquial  do Salão, Matriz e dos Flamengos. Além do clero estarão representantes da sociedade civil, nomeadamente os presidentes da Assembleia Legislativa dos Açores e o da Câmara Municipal da Horta, e contará com a participação de  confrarias, autoridades militares e paramilitares.

A Missa será participada pelo Grupo Coral Litúrgico e Orquestra de Sopros da Matriz da Horta.

A Festa do Santíssimo Salvador é uma das mais emblemáticas da cidade da Horta.

A solenidade da Epifania, palavra de origem grega que significa ‘brilho’ ou ‘manifestação’, celebra-se a 6 de janeiro nos países em que é feriado civil; nos outros, como em Portugal, assinala-se no primeiro domingo a seguir ao ano novo, entre 2 e 8 de janeiro.

Em Espanha, por exemplo, é nesta data que se trocam os presentes, sendo feriado nacional.

A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens. Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra.

“Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra” refere o Salmo responsorial. Entre eles virão “Os reis de Társis e das ilhas com presentes,
os reis da Arábia e de Sabá trarão suas ofertas.Prostrar-se-ão diante dele todos os reis,
todos os povos o hão-de servir”.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Alí, adoraram o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, a sua essência divina e a mirra, a sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para as suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 os seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

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