Papa apela à defesa de um cultura «que cuida dos mais pequeninos e dos pobres»

Durante uma audiência com membros da Sociedade das Missões Africanas

O Papa exortou hoje à defesa dos mais frágeis, em especial das crianças e das vítimas das guerras, do tráfico humano e das doenças, numa audiência no Vaticano com a Sociedade das Missões Africanas.

“A escolha dos últimos, dos que a sociedade rejeita e exclui, é um sinal que expressa, concretamente, a presença e a solicitude de Cristo misericordioso. Impelidos pelo Espírito, vocês poderão ser servidores de uma cultura de diálogo e de encontro, que cuida dos mais pequeninos e dos pobres, contribuindo para o advento de uma verdadeira fraternidade humana”, disse Francisco aos membros daquela associação apostólica.

A Sociedade das Missões Africanas está em Roma a viver o seu Capítulo Geral, com a participação de cerca de 80 elementos.

Durante o encontro na Sala do Consistório, o Papa argentino realçou ainda a necessidade de a Igreja Católica buscar sempre “novos horizontes pastorais” no seu trabalho junto das comunidades que mais precisam, em África ou em outras partes do mundo.

“Estes novos horizontes pastorais são um sinal da vitalidade do Espírito Santo, que exorta a responder aos desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, para atingir as periferias do mundo que precisam da luz do Evangelho”, acrescentou.

A audiência de Francisco com os membros da Sociedade das Missões Africanas ficou ainda marcada por um momento de oração a favor do padre Pierluigi Maccalli, que foi sequestrado no Níger há vários meses e cujo paradeiro permanece desconhecido.

De acordo com o portal Vatican News, o Papa argentino “assegurou a solicitude e atenção da Santa Sé para esta situação preocupante”.

A Sociedade das Missões Africanas é um instituto missionário fundado no século XIX para a evangelização em África, em especial nos países mais abandonados.

No Capítulo Geral em Roma, os membros da Sociedade das Missões Africanas já elegeram um novo Superior Geral para os próximos 6 anos.

Pela primeira vez foi eleito um sacerdote italiano, o padre Antonio Porcellato, que depois de um longo período de missão em África, concretamente no Benim, na Nigéria e no Togo, regressou em 2007 ao seu país, na altura para exercer a missão de vice-provincial.

Mais recentemente, em 2013, foi eleito Vigário Geral da Sociedade das Missões Africanas, e encontrava-se a residir na Casa Geral do Instituto em Roma.

(Com Ecclesia e Vatican News)

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