Pastoral da Saúde reconhece papel das comunidades cristãs no apoio aos doentes

Dia Mundial do Doente assinala-se a 11 de fevereiro

O presidente da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde manifestou hoje o reconhecimento “às comunidades cristãs, que continuam a procurar responder (…) às grandes questões da vida e da morte das pessoas que lhes são confiadas”.
Numa mensagem a propósito do XXX Dia Mundial do Doente, que se assinala no dia 11 de fevereiro, José Manuel Pereira de Almeida alude aos “difíceis” tempos provocados pela pandemia de covid-19, assegurando que “o cuidado com os mais frágeis continua a marcar a (…) atenção prioritária enquanto Pastoral da Saúde”.
“Às comunidades cristãs, que continuam a procurar responder da maneira que lhes é possível às grandes questões da vida e da morte das pessoas que lhes são confiadas, iluminadas pelo mistério pascal de Jesus, a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, unida a todas as Comissões Diocesanas, manifesta o seu grande apreço pela solicitude como que têm vivido a sua exigente missão”, escreve o presidente da comissão na sua mensagem.
“Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” é o tema do Dia Mundial o Doente deste ano, com o Papa Francisco, na sua mensagem para esta efeméride a considerar que “há ainda um longo caminho a percorrer para garantir a todos os doentes, mesmo nos lugares e situações de maior pobreza e marginalização, os cuidados de saúde de que necessitam”.
Para o pontífice, cuja mensagem foi divulgada em dezembro, “o doente é sempre mais importante que a sua doença, e por isso qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos. Mesmo quando não se pode curar, sempre é possível tratar, consolar e fazer sentir à pessoa uma proximidade que demonstre mais interesse por ela do que pela sua patologia.”
Na sua mensagem, o Papa aborda também as dificuldades no acesso à saúde sentidas pelas “populações das zonas mais pobres do planeta, onde por vezes é necessário percorrer longas distâncias para encontrar centros de tratamento que, embora com recursos limitados, oferecem tudo o que têm disponível”.
“Ainda há um longo caminho a percorrer e, nalguns países, receber adequados tratamentos continua a ser um luxo. Testemunha-o, por exemplo, a escassa disponibilidade, nos países mais pobres, de vacinas contra a covid-19 e ainda mais a falta de tratamentos para patologias que requerem medicamentos muito mais simples”, acrescenta Francisco.
O Dia Mundial do Doente foi instituído há 30 anos por João Paulo II, para “sensibilizar o povo de Deus, as instituições de saúde católicas e a sociedade civil no que diz respeito a atenção para com os doentes e para com os que deles cuidam”, como escreve o Papa Francisco.
(Com Lusa)
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