«A morte e o ódio não podem ter a última palavra»

Francisco abordou hoje na audiência pública com os peregrinos as tragédias dos últimos dias, nomeadamente os atentados terroristas de Barcelona e terramoto na ilha italiana de Ischia

O Papa Francisco referiu hoje, durante a audiência geral no Vaticano, as tragédias que assolaram o mundo nos últimos dias, salientando que ‘a morte e o ódio não podem ter a última palavra’.

No encontro com os peregrinos na Sala Paulo VI, o Papa argentino recordou acontecimentos como os atentados terroristas de Barcelona, que custaram a vida a 15  pessoas e fizeram mais de uma centena de feridos; e o recente terramoto na ilha italiana de Ischia, no Golfo de Nápoles, que fez 2 mortos e 39 feridos.

‘Mesmo que muitas experiências de vida sejam de um prolongado sofrimento – pensemos nos rostos consternados de todos quantos são assolados pela violência e pela guerra – mesmo assim há um Pai que chora pelos seus filhos com uma infinita compaixão, que quer consolar cada um com um futuro muito diferente’, referiu.

Numa mensagem especialmente dirigida a todas as vítimas do terramoto de Ischia, que atingiu aquela região na última segunda feira, Francisco deixou a todas as pessoas atingidas a sua ‘proximidade afetuosa’.

‘Rezemos pelos mortos, pelos feridos, pelos seus familiares e todas as pessoas que perderam as suas casas’, completou.

Na sua reflexão, o Papa incentivou ainda todos os cristãos a serem sinal de força e esperança para o mundo, nesta realidade mais difícil que a humanidade atravessa, marcada por tantos pontos de sofrimento.

‘Porque os cristãos devem ver um horizonte mais largo: o Reino de Deus, onde todo o mal é banido para sempre’, concluiu.

(Com Ecclesia)

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