Misericórdias debatem Economia Social

Congresso nacional em Évora vai ser inaugurado pelo primeiro-ministro.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos, afirmou que o XI Congresso Nacional vai ajudar a afirmar as instituições como “fator de desenvolvimento, de criação de riqueza e de emprego”, de forma sustentável.

 

Mais de 500 pessoas são esperadas para o congresso ‘Economia social: esperança para os desafios do futuro’, que vai decorrer em Évora entre hoje e sábado, com inauguração do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.

 

Segundo a UMP, Portugal é neste momento um dos países da União Europeia onde a Economia Social tem menor peso.

 

Este encontro nacional conta também com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes, Maria de Belém Roseira, Marco António Costa, padre Lino Maia e Pedro Mota Soares para abordar temas que “vão da saúde à ação social, passando ainda pelo quadro comunitário de apoio e o património”, revela um comunicado à Agência ECCLESIA.

 

Dados recentes da UMP indicam que as Misericórdias apoiam diariamente 58443 idosos, 42331 crianças, 1708 crianças e jovens em risco e perigo, entre outros; na área de apoio à família e à comunidade, as Misericórdias acompanham mais de 40 mil pessoas.

 

Na área da saúde, onde 19 Misericórdias gerem 22 unidades hospitalares, foram realizadas em 2013 71 0340 consultas, 43 599 cirurgias, 275 7494 exames de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) e 266 834 atendimentos em serviços de urgência.

 

O XI Congresso Nacional das Misericórdias visa definir “novas estratégias de atuação para o futuro destas instituições”.

 

“Numa altura em que estão a decorrer negociações para devolução de hospitais, em que diversas unidades de cuidados continuados aguardam luz verde do Governo para funcionar, em que as instituições se deparam com problemas de tesouraria para assegurar o apoio às comunidades, este congresso será um fórum privilegiado para debater questões essenciais para as Misericórdias”, adianta a UMP.

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